sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

CARNE DE CAVALO: BRASILEIRO NÃO A COME, MAS EXPORTA


A notícia caiu na rede na última semana: a rede de supermercados britânica Tesco teve que retirar das prateleiras de suas lojas todos os hambúrgueres de fabricação própria. O motivo? Autoridades sanitárias detectaram DNA de cavalos e porcos no produto, que era vendido como 100% carne bovina.

Apesar do pedido público de desculpas, a marca foi alvo de protestos e piadas na internet, chegando ao terceiro lugar entre os nomes mais citados no Twitter em 152 países. No vídeo abaixo, um consumidor entra em uma das lojas “vestido” de cavalo:

 

Os hábitos alimentares são repletos de peculiaridades que variam de país para país, região para região. Muitos países não têm o costume de consumir carne de cavalo, dentre eles o Brasil.

A novidade, nesse caso, fica por conta do destaque que o site Vista-se, considerado o maior portal sobre vegetarianismo do Brasil, deu ao repercutir a notícia: nós somos um dos principais nomes mundiais na exportação de carne de cavalo – mesmo que a ideia de consumi-la nos pareça… estranha.

Somos tão reconhecidos no mercado internacional que só perdemos para a Argentina, segundo o site da marca FAVA – Brazilian Prime Meat, mantida pelo Frigorífico Prosperidad, que fica em Araguari, MG.

No site, a empresa diz que exporta para países da Comunidade Europeia e Ásia e explica que “o clima, a mão-de-obra e o espaço” garantem ao Brasil uma produção de animais de ponta a custos competitivos. Além disso, destaca o uso de sistemas de abate humanitário, sem tortura e morte violenta.

O Vista-se mostra um vídeo com imagens de um abatedouro por dentro: 

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