Jogando de forma organizada como muito não se via neste Pernambucano, o Sport conseguiu envolver o adversário. O meio de campo, que sempre foi alvo de críticas neste Estadual, esteve bem ajustado. Marcou forte e trabalhou a bola com consciência, variando as jogadas e criando situações de gols. O Leão teve paciência para estudar o adversário, tocar a bola e atacar de forma muito organizada.
Por outro lado, o Náutico não acertou o pé. O meia Eduardo Ramos, que deveria construir as jogadas ofensivas, estava apagado, enquanto os laterais, além de não conseguir apoiar, deram brechas para o Sport atacar com Renato e Wellington Saci. A ponto de o técnico Roberto Fernandes tirar o lateral-direito Heffner, aos 26 minutos, colocando o meia William.
O Sport abriu o placar aos 25 minutos. Wellington Saci ganhou uma bola e passou para Bala, que foi à linha de fundo e cruzou. Bruno Mineiro chegou e empurrou para as redes. O time rubro-negro continuou melhor e ampliou aos 46 minutos. Wellington Saci lançou Bala, que cruzou com precisão para Marcelinho Paraíba pegar de primeira.
O primeiro tempo também foi marcado por lances acidentais. Numa disputa de bola, o volante rubro-negro Tóbi acertou uma cabeçada na cabeça do atacante alvirrubro Ricardo Xavier. Sangue no gramado e Ricardo Xavier teve que fazer um curativo. Depois, Xavier, também numa disputa de bola, acertou a chuteira na cabeça do zagueiro rubro-negro Igor. O jogador do Leão também ficou com a cabeça ensanguentada e teve que ser substituído por Montoya.
E um lance que poderia gerar polêmica: Bruno Mineiro foi lançado, entrou na área e foi derrubado pelo goleiro Glédson. O árbitro Cláudio Mercante marcou pênalti e o assistente Alcides Lyra marcou impedimento. Mercante acertou ao ouvir o assistente e assinalar impedimento.
No segundo tempo, o Sport resolveu apostar no regulamento. Apertou mais a marcação e passou a tocar a bola, esperando o Náutico. A tática era a de não tomar gols e tentar ampliar o placar se houvesse oportunidade. O time rubro-negro resolveu não se atirar ao ataque muito cedo. Percebendo isso, o técnico do Náutico, Roberto Fernandes, sacou o volante Elicarlos e escalou o atacante Rogério. A partir daquele momento, o Timbu cresceu no jogo e dominou as ações da partida. Aos 35 minutos, após cruzamento da direita, Rogério, livre de marcação, cabeceou e estufou as redes de Magrão.
O Náuticou passou a ter mais confiança. Foi para cima. Já que não viu o Sport buscar o ataque, tentou o gol de empate. No entanto veio o castigo. Aos 43 minutos, Bala disputou uma bola com a zaga alvirrubra e, de cabeça, mandou para Ciro. O atacante chutou forte, rasteiro e no canto de Glédson.
No minuto seguinte, Ricardo Xavier, livre de marcação, acertou a trave de Magrão, perdendo uma chance clara de diminuir o placar. No entanto, ao final do jogo, os rubro-negros comemoraram a vantagem de 3x1.
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