A iniciativa se baseia em espalhar receptores por toda a arena esportiva que são revestidos por uma espécie de manta capaz de vibrar ao entrar em contato com ondas sonoras que tenham entre 90 e 100 decibéis – alguém duvida que um estádio lotado de torcedores fanáticos não alcance essa potência? A energia de movimento gerada na manta por meio dos gritos da arquibancada, então, é convertida em eletricidade, que pode abastecer o próprio local durante as competições.
De acordo com os estudantes que desenvolvem o projeto, uma torcida empolgada com cerca de 15 mil pessoas é capaz de gerar a quantidade de eletricidade necessária para suprir a demanda elétrica do estádio nos 90 minutos de jogo. Mas eles já estudam maneiras de empolgar ainda mais os torcedores para aumentar o montante de eletricidade e, quem sabe, vender a energia excedente. Gincanas que desafiam as torcidas rivais para ver quem faz mais barulho é uma delas.
Por enquanto, a ideia está no papel, mas os engenheiros já estão atrás de patrocínio para tentar colocá-la em prática na Copa do Mundo de 2014. Se pegar, o projeto pode ser aplicado em outros locais com bastante barulho, como baladas e autódromos.
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