terça-feira, 23 de agosto de 2011

VÍDEO MOSTRA UMA CRIANÇA "CICLOPE"



O nascimento de uma criança chamou a atenção da população do município de Alenquer, no oeste paraense, no ano de 2010. Um caso raro de ciclopia: a criança nasceu com apenas um olho na testa, sem o nariz e com seis dedos em um dos pés. A medicina chama o caso de "bebê ciclope", referência ao gigante de um olho só da mitologia grega. 

Pelo fato de a cidade ser muito pequena e de difícil acesso, poucas imagens e informações foram divulgadas. O programa Rota 5, da TV Ponta Negra de Santarém, chegou a fazer imagens do velório da criança e produziu uma pequena reportagem. Todos na cidade ficaram espantados e curiosos para ver o bebê que faleceu quase 12 horas após ter nascido. 

A mãe Rosa de Sousa, de 54 anos, que mora na rua União, no bairro Nova Esperança, disse que teve uma gravidez normal. Ela informou que era seu décimo terceiro filho e que já havia sofrido quatro abortos espontâneos. Apesar da má formação, Rosa teve a criança de parto normal. "Tive dor, me levaram para o hospital e tive ele. Ele nasceu cinco horas da tarde e morreu cinco horas da manhã", contou a mãe. 

Rosa disse à imprensa local que as enfermeiras a avisaram sobre a deformidade em seu filho antes de lhe mostrarem o bebê. "Elas colocaram ele em cima de meu peito, aí eu vi o pé dele e as mãozinhas. A enfermeira disse que não era para eu me assustar porque ele nasceu defeituoso", acrescenta. 

A criança teria passado a noite toda chorando bastante. A mãe só o viu vivo na hora que nasceu. "Ele chorou muito à noite. Não morreu a meu lado. Só vi quando tive e agora". 

O médico Álvaro Duarte disse que não é um caso comum e que é uma patologia que tem um índice de mortalidade de cem por cento. "Não é comum. É muito raro. É uma patologia que tem uma mortalidade de cem por cento. Morre assim que nasce". 

Ele explica que é uma má formação chamada de ciclopia. "A criança nasce com apenas um olho, geralmente no meio da testa. Isso é decorrente de uma má formação que atinge o cromossomo 13. Tanto que a gente chama síndrome do 13. Causa várias anomalias, são horríveis. Peguei alguns casos que chamam atenção", disse Duarte.

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