Monique Valéria Miranda |
Os três vão responder em liberdade por homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar, e pelo crime de fraude processual, por terem tentado esconder a cena do crime. Monique e outras duas amigas teriam ficado na companhia dos soldados que, no momento do acidente, supostamente haviam se ausentado da sala onde tudo aconteceu.
Monique Freitas da Silva |
Monique Freitas da Silva, uma das jovens envolvidas no caso, pode ser indiciada por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. De acordo com depoimentos tomados pelo delegado Alfredo Jorge e com conversas da família da vítima, ela estaria brincando com a arma quando o disparo acidental aconteceu.
CENA DO CRIME
Segundo o delegado Igor Tenório Leite, que investigou o caso, o grupo tentou forjar o socorro à vítima quando já saberia que ela estava morta. "Eles tentaram limpar o sangue da vítima. O objetivo era fazer parecer que a morte dela tivesse ocorrido em outro lugar, fora do espaço militar. Eles mudaram a cena do crime", disse Leite.
Ainda segundo o delegado, as duas mulheres disseram em depoimento que um dos militares teria informado para elas que arrumaria novas munições deflagradas para tentar burlar os exames periciais. "As duas jovens disseram que um dos militares falou que arrumaria nas novas munições para colocar na arma do crime." Dois dos três militares que participaram do encontro estavam armados de pistolas 9mm, mas apenas uma das armas estava municiada e carregada.
Leite afirmou ainda que o grupo já sabia que Monique estava morta quando retiraram o corpo dela do parque aeronáutico. "Eles tentaram mascarar a cena do crime para enganar a investigação", disse o delegado. A Polícia Civil divulgou imagens das garotas segurando as armas dos militares que foram feitas por celular de uma delas no dia em que o encontro ocorreu.
Em depoimento à polícia, familiares da vítima teriam informado que as fotos estavam no celular de Monique.
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