É o que diz a pesquisa conduzida por psicólogos da Universidade de Washington, em Saint Louis, nos Estados Unidos. Eles convidaram 111 universitários (64% eram mulheres) para os testes. Assim que chegaram, os pesquisadores tiraram fotos do rosto de cada um. Também entregaram a eles alguns questionários para identificar os traços da personalidade. Para confirmar as respostas, os psicólogos pediram e-mails de amigos próximos e os entrevistaram. Com essas informações, descobriram os níveis de narcisismo, psicopatia e maquiavelismo dos voluntários.
Depois, um novo grupo elegeu quais dos fotografados eram mais bonitos. E os malvados (maquiavélicos, psicopatas ou narcisistas) levaram a melhor. Os bonzinhos não eram considerados tão atraentes quanto eles.
Só que é puro disfarce – excesso de maquiagem e roupas descoladas. Os pesquisadores também haviam pedido àqueles primeiros voluntários que vestissem camiseta branca e calça cinza. As mulheres ainda tiveram de prender o cabelo e tirar toda a maquiagem. E aí tiraram novas fotos. Quando essas imagens, sem nenhuma artimanha estética, foram apresentadas ao grupo de jurados, a nota dos malvados caiu. Eles ficaram tão bonitos (ou feios) quanto as pessoas boazinhas.
Ou seja, a galera do mal nem sempre é mais bonita. Mas, segundo a pesquisa, na maioria dos casos, essas pessoas se vestem melhor, aí parecem fisicamente mais atraentes. Só até a terceira página. Quando a máscara (e a maquiagem) cai, elas perdem boa parte da beleza.
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