sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

MARCELINHO PARAÍBA AFIRMA: "FUI VÍTIMA DE UMA ARMAÇÃO"



Em sua primeira entrevista coletiva após ter sido acusado de tentativa de estupro, o jogador Marcelinho Paraíba, do Sport, declarou que é inocente e que está sendo vítima de uma armação. O jogador deu a sua versão do caso nesta quinta-feira, à tarde, na sede do Sport, na Ilha do Retiro. "Quero dizer que as acusações sobre mim não procedem. O que eu fui acusado é tudo uma mentira, tudo uma armação. O delegado foi ao sítio sem ser convidado e fez a confusão", disse.
Mesmo alegando inocência, Marcelinho pediu desculpas à torcida, principalmente às crianças, por ser um ídolo e considerar que ídolos devem sempre dar exemplo. "Quero pedir desculpas à torcida do Sport, ao clube e às pessoas que gostam do meu futebol", disse. O jogador afirmou ter explicado todo o ocorrido à sua família. "Minha mulher não estava na festa, mas ela entende que eu sempre faço festas lá. Quanto ao meu filho, expliquei de maneira bem clara a ele tudo que aconteceu".
O meia também esclareceu não ter relação com a mulher que o acusou. Admitiu, apenas, tê-la visto algumas vezes. "Não tenho relação alguma com aquela mulher. Já a vi algumas vezes, acompanhada do delegado, mas nunca falei com ela", disse.
Marcelinho ainda comentou que recebeu ligações dos jogadores do Sport que o apoiaram assim como a diretoria do clube. "Só tenho a agradecer a eles pelo suporte dado."
Por fim, o atleta declarou que não estava armado em sua residência e que pretende voltar para a Paraíba durante as férias. "Não há motivos para eu andar armado, ainda mais na minha casa. E, sim, eu pretendo voltar para a Paraíba, tenho casa lá e não vejo motivo para não passar por lá."
A situação do jogador ficou explicada pelo seu advogado. Segundo ele, a polícia de Campina Grande instaurou um inquérito, com prazo de 30 dias, para analisar o processo e, então, encaminhar ao Ministério Público ou arquivar. "Não existe nenhuma ação penal contra o Marcelo. A policia tem 30 dias para analisar o caso e somente a partir daí é que eles decidem se arquivam, se denunciam ou se mudam o tipo do crime. Nós esperamos que, se ele for acusado, seja por um outro tipo de crime que não seja estupro."

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