Contestado pela torcida e sem vitórias nos clássicos contra as maiores potenciais do futebol, o técnico da seleção brasileira ganhou outro motivo de preocupação nesta quarta (21): o Brasil atingiu sua pior posição no ranking mundial desde agosto de 1993, mês da criação da lista mensal.
Com 1132 pontos, a seleção ocupa a sétima posição atualmente, apenas uma acima da que estava há 18 anos. Na ocasião, o time nacional vivia uma das piores fases de sua gloriosa história, com uma campanha medíocre nas Eliminatórias e sério risco de não ir a uma Copa do Mundo pela primeira vez.
Porém, se supersticioso, Mano pode lembrar que, depois do "fundo do poço", a seleção conquistou não só a vaga para a Copa como também o tetracampeonato mundial em 1994. Antes mesmo de viajar para os Estados Unidos, os brasileiros já haviam retomado o posto de número 1 do mundo, posição em que fechou os seis anos seguintes.
Ultrapassado por Itália e Portugal eria caído mais na tabela não fossem as quatro colocações perdidas pela Inglaterra, nova oitava colocada.
Houve alternância também na liderança. Entre 11 de agosto e 21 de setembro, a Holanda massacrou San Marino por 11 a 0 e venceu a Finlândia por 2 a 0, mas não foi suficiente para segurar a Espanha, que somou vitórias sobre Chile, 14º colocado, e Liechtenstein e retomou a ponta.
A Alemanha se manteve em terceiro lugar, seguida pelo Uruguai. Os portugueses fecham o top 5.
Nesta quinta-feira (22), Mano Menezes convoca os jogadores que participarão da segunda partida do Superclássico das Américas, contra a Argentina em 28 de setembro em Belém. Outra relação de chamados será divulgada para os amistosos do dia 7 de outubro, em San José, contra a Costa Rica, e do dia 11 de outubro, contra o México, em Torreón.
Veja os dez primeiros do ranking da Fifa:
1º Espanha - 1605 (1)
2º Holanda - 1571 (-1)
3º Alemanha - 1290 (0)
4º Uruguai - 1184 (1)
5º Portugal - 1158 (3)
6º Itália - 1142 (1)
7º Brasil - 1132 (-1) 8º Inglaterra - 1089 (-4)
9º Croácia - 1057 (1)
10º Argentina - 1024 (-1)
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