Na tarde do último sábado (8), a Polícia Federal fez a maior apreensão de pasta base de cocaína da história, no bairro da Iputinga. Na operação, uma quantidade de 165,2Kg foi achada, a maior quadrilha que fornecia esse tipo de droga foi desarticulada e cinco pessoas foram presas. A investida foi resultado de dois meses de investigações realizadas pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes-DRE.
Os policiais suspeitaram de uma casa que serviria de depósito e ponto de venda de drogas. Com essas informações, montaram três equipes que prenderam Wendel Batista Guimarães, 32 anos, Marcos Roberto Marques Lisboa, 36 anos, Gilvan Manoel do Nascimento, 42 anos, Arthur José da Silva, de 33 anos, e José João da Silva, 32 anos. Deles, Wendel seria o gerente da quadrilha, pois recebia, administrava e vendia a droga e Marcos seria o chefe e dono do grupo. Gilvan e José, que foram pegos comprando crack no momento da investida, eram usuários. Já Arthur é um policial militar e era responsável por fazer a segurança do depósito e escolta da quadrilha.
A prisão ocorreu quando Wendel saia de sua residência em um Celta com três sacolas. Ao ser surpreendido, confessou que portava aproximadamente 57kg de pasta base, depois disso seguiram para casa do suspeito. Lá, os policiais encontraram mais 108,2Kg da droga, além de duas armas e a quantia de R$ 155.860,00. Na seqüência das investigações Wendel revelou que iria se encontrar com mais três pessoas (Gilvan, Arthur e José João) que estavam num bar próximo a sua residência, para fazer a entrega dos entorpecentes.
Caso a droga fosse transformada em crack em laboratórios clandestinos daria para fazer aproximadamente 661kg, o que corresponde a 2.644.000 pedras e daria de lucro um valor de R$ 26.440.000.
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