Um estudo divulgado na quinta-feira pelo ministério da Saúde revelou que o nível de transmissão do vírus HIV da mãe para o bebê vem apresentando redução gradativa.
Em 1997, o percentual de crianças infectadas pelas mães era de 16 por cento. Em 2004, a taxa caiu para 6,8 por cento. Segundo o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, a queda é resultado das políticas de prevenção para as mulheres em idade fértil.
“O que tem acontecido há muito tempo é a busca de cada vez mais oferecer no Pré-Natal o teste.
A mãe que se mostrar infectada no começo da gravidez, ela recebendo medicamento anti-retroviral , o risco de passar a infecção dela para a criança cai exponencialmente.
Que dizer, antigamente, sem o tratamento, cogitava-se que 35 à 40 por cento das vezes, com o tratamento pode chegar próximo de zero.
Então, realmente essa foi a grande diferença que aconteceu. O Brasil, desde o começo, passou a oferecer para as maternidades as medicações pré durante a gravidez, durante o parto e para a criança durante seis semanas”.
Segundo o diretor do departamento, Dirceu Greco, o desafio agora é reduzir ainda mais os índices de transmissão de sífilis para bebês.
“Esse processo é muito amplo e complexo. Quer dizer, não é apenas ter o teste, não é apenas discutir.
É ter um lugar que receba com qualidade, como o ministro tem repetido tantas vezes, melhorar a qualidade de atendimento, oferecer, discutir não só com a mãe mais com o par.
O que muitas vezes acontece com a sífilis, por exemplo, da mãe ser tratada e o parceiro não ser, se reinfectar durante a gravidez. O desafio é enorme”.
Com o suporte de programas como o Rede Cegonha, que assegura pré-natal e parto seguros e humanizados na rede SUS, a meta do governo é reduzir a transmissão vertical do HIV para menos de dois por cento em todo o País até 2015.(F
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