quinta-feira, 19 de maio de 2011

PRESOS ACUSADOS DE TORTURAR E MATAR MENINA DE 9 ANOS EM 2010

A Justiça foi feita na tarde da última terça-feira (17), quando os irmãos Alberes Cipriano Pereira, de 24 anos, e Glaiton Cipriano Pereira, 21, foram presos. A dupla é acusada de estuprar, torturar e assassinar uma garota de 9 anos de idade, de quem Alberes era o padrastro. O crime bárbaro ocorreu em março do ano passado, no bairro de Jardim Fragoso, em Olinda. 

Na casa onde morava Janaína, mãe da vítima, viviam seus filhos pequenos e seu pai, além de Alberes, que vivia com ela há quatro meses. No dia do crime a garota saiu para comprar cigarro para o avô. No meio do caminho foi levada à um terreno baldio, a 300 metros de casa. Lá, ela foi estuprada, espancada, asfixiada e amarrada em um pedaço de madeira, com um fio de nilon. O corpo da menina só foi encontrado no outro dia, por volta das 7h30, por um pedreiro que trabalhava na casa ao lado. A perícia realizada constatou que a menina agonizou por 11 horas, até morrer.

Alberes chegou a ser detido na época do crime, após confessar que fazia parte de uma seita de sacrifício de animais e ao responder, quando perguntado se sentia remorso pelo que fez à menina, que nesses momentos estava possuído. Ele ficou 60 dias na prisão e foi liberado por falta de provas. Seu irmão não chegou a ser preso, mas, na época ameaçou familiares e vizinhos de morte.

Desde que Janaína deixou o marido para viver com Alberes, o pai das crianças tentava conseguir a guarda dos filhos, sem sucesso. A menina já havia relatado ao pai e a uma tia, que estava sendo mal tratada. Os irmãos são suspeitos ainda de estuprarem duas primas, uma delas portadora de necessidade especial. A família dos acusados e vizinhos revoltados, resolveram procurar a polícia. Foram ouvidos 12 familiares ameaçados de morte, além de duas testemunhas oculares do crime.

A polícia solicitou um mandado de prisão e prendeu os acusados, mais de um ano depois do crime. Alberes e Glaiton foram presos por estupro de vulnerável, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Eles continuam negando as acusações.

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