quinta-feira, 6 de outubro de 2011

EM 12 HORAS, MORTE DE JOBS GERA MAIS DE 5,5 MILHÕES TWEETS

Steve Jobs durante evento de lançamento de novos Mac em Paris, na França. Foto: AFP


Nas 12 horas após o anúncio da morte de Steve Jobs pela Apple, por volta das 20h40 (horário de Brasília) desta quarta-feira, mais de 4,5 milhões de menções com o nome do cofundador da Apple foram feitas no Twitter. As hashtags em homenagem ao ícone da companhia de Cupertino, como #thankyousteve e #iSad, resultaram em mais 1 milhão de tweets nesse período.
O levantamento é da empresa de monitoramento MITI Inteligência. A tag #iSad já passa de 62 mil publicações e as expressões #iThankYou, #iThankYouSteve e #Thank You Steve somam quase 300 mil postagens no Twitter.
As homenagens realizadas por famosos alcançaram grande repercussão, sendo replicadas por muitos usuários. Barack Obama, que agradeceu "pelo trabalho que você tornou possível todos os dias", teve mais de 10 mil retweets. A postagem do CEO do Twitter, Dick Costolo, que disse em seu perfil que ¿raramente aparece alguém que não apenas eleva o nível, mas cria um padrão de medida completamente novo¿, chegou a 1.154 retweets.
No Facebook, o criador da rede social mais popular do planeta alcançou quase 290 mil "curtidas", e sua mensagem, dizendo que ¿Steve foi o gênio criador e executor das novas necessidades e desejos do homem contemporâneo", foi compartilhada por mais de 21 mil usuários em 12 horas.
Steve Jobs morre aos 56 anos
O cofundador e ex-presidente do conselho de administração da Apple morreu nesta quarta-feira aos 56 anos, vítima de um câncer no pâncreas que vinha tratando desde 2003. Perfeccionista, criativo, inovador e ousado, ele ajudou a tornar os computadores mais amigáveis e revolucionou a animação, a música digital e o telefone celular. Jobs marcou o mundo da tecnologia ao apresentar produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad. Afastado da empresa desde 17 de janeiro para cuidar da saúde e sem prazo para voltar, o executivo renunciou ao cargo em 24 de agosto. "Sempre disse que, se chegasse o dia que eu não pudesse mais cumprir minhas funções e expectativas como CEO da Apple, seria o primeiro a informar. Infelizmente, esse dia chegou", dizia a nota à época.
A saúde de Jobs virou notícia em 2004, quando ele anunciou que passara por uma cirurgia para remover um tipo raro de câncer pancreático, diagnosticado em 2003, e que a operação fora bem-sucedida. Depois, em 2009, Jobs fez um transplante de fígado e ficou afastado da companhia que fundou ao lado do engenheiro Steve Wozniak por vários meses. Mesmo com as licenças, Jobs continuou ativo na tomada de decisões da empresa, chegando se reunir a portas fechadas com o presidente americano, Barack Obama, em fevereiro, e lançar o iPad 2, em março, surpreendendo ao subir ao palco para apresentar o produto.
Detalhes do estado de saúde de Jobs sempre foram um mistério. Uma fotografia que mostrava o executivo muito magro e com aparência debilitada (sobre a qual recaíram suspeitas de manipulação) foi publicada pelo site americano de celebridades TMZ dois dias após ele ter deixado o cargo de presidente-executivo da Apple. Em fevereiro, Jobs foi fotografado pelo jornal americano The National Enquirer na mesma clínica onde o ator Patrick Swayze, morto em setembro de 2009, recebeu tratamento para câncer de pâncreas.

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