Eles foram flagrados cheirando cola na casa do pai do garoto de 17, que estava com a mesma camisa (de cor azul) usada no crime. No local, foram apreendidas a arma usada, um revólver 38, além de outro revólver do mesmo calibre e sete munições. “A nossa equipe passou o dia fazendo buscas numa comunidade próxima (ao local do crime) durante a tarde. Conseguimos fotografias dos dois suspeitos e deixamos nossos contatos para que a população nos repassasse detalhes sobre o paradeiro deles. No início da noite, recebemos um telefonema de que os dois estariam na casa do pai de um deles.
Quando chegamos ao local eles estavam cheirando cola e confessaram o crime. Como estavam bastante fora de si não souberam informar quem atirou, mas já sabemos qual deles efetuou os disparos”, detalhou o delegado Isaias Novais.
O responsável pelos tiros foi o jovem de 17 anos. No DHPP, ele contou como foi feita a abordagem. “Na hora que elas pararam o carro junto da gente eu nem sei o que foi que elas falaram. Daí, o outro puxou a bolsa e a menina disse que a gente não estava armado, puxando de volta. Depois, quando eu vi já foi ela com tiro no rosto, caída dentro do carro, eu não sei quem atirou não”, assegurou. Porém, o adolescente de 15 anos afirmou que o responsável pelo disparo foi o comparsa: “Quem atirou foi ele. Eu só fiz puxar a bolsa”.
A dupla confessou que a arma usada no crime foi roubada de uma granja, onde o garoto de 17 anos trabalhava, há um mês e 15 dias. As armas apreendidas estavam com a numeração raspada. O DHPP havia recebido, ontem, cerca de 25 telefonemas de supostas vítimas da dupla, segundo o gestor do departamento, Joselito Amaral. Depois de receberem o ato infracional, os dois, que são considerados pela polícia autores confessos, foram encaminhados para uma unidade da Funase.
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