Na tragédia ocorrida no bairro de Realengo, na zona oeste do Rio, o ex-aluno Wellington Menezes de oliveria, invadiu duas salas de aula e matou 12 estudantes, baleando outros 12. Quando o atirador se dirigia a uma terceira classe, foi alvejado no abdômen pelo PM Márcio Alexandre Alves e logo depois cometeu suicídio, de acordo com a polícia militar.
"Estou feliz, pois é um reconhecimento da corporação e da população. Mas preferia não estar recebendo essa homenagem e ter aquelas crianças mortas aqui conosco”, disse Alves, que foi promovido a segundo sargento. Os cabos Denílson Francisco de Paula e Edney Feliciano da Silva foram promovidos ao cargo de terceiro-sargento.
Durante o seu discurso, Temer disse que veio à cerimônia a pedido da presidenta Dilma Rousseff para trazer uma mensagem de agradecimento dela aos PMs. “Estou cumprindo essa tarefa e, assim como todos os cariocas e brasileiros, com dor no coração”.
Para o presidente em exércicio, o massacre em Realengo revela uma face da violência. “Foi um ato de alguém com conceitos equivocados. Um ato transloucado de alguém que teve a mente envenenada e cometeu um desatino”, avaliou Temer.
O comandante-geral da PM, Coronel Mário Sérgio Duarte, sugeriu que o massacre de Realengo não seja lembrado “como um dia de fúria” e que também sirva como um “marco contra a violência”. “Essa é a grande lição que temos que aprender com esse doloroso evento”. Em seu pronunciamento, o comandante disse, ainda, que o Alcorão, não possui relação com o “desatino de mentes desequilibradas”, e terminou citando um trecho do livro sagrado da religião islâmica. “As crianças são o ornamento da vida neste mundo”.
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