A bandeirinha Márcia Lopes Caetano, que atuou no jogo do Bragantino com o Náutico, foi afastada, nesta quinta-feira (15), pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ela é suspeita de ter favorecido o time paulista no segundo gol na vitória contra o Timbu, no jogo da última terça.
O atacante Lincom, autor do gol, estava impedido. De acordo com a CBF, Márcia Lopes Caetano é irmã de um zagueiro do Bragantino que teve participação no lance.
A Comissão de Arbitragem da CBF decidiu afastá-la por tempo indeterminado. Ela terá que passar por uma reciclagem por não marcar o impedimento.
Devido a punição, Márcia Lopes não atuará mais na partida Duque de Caxias x Sport, nesta sexta-feira. No seu lugar, Janette Mara Arcanjo (MG) compõe o trio de arbitragem com Paulo Henrique Godoy Bezerra e Tatiana Jacques de Freitas.
A informação foi dada pelo diretor técnico da FPF, João Caixeiro. “O presidente Evandro Carvalho participou de uma reunião na CBF e conversou sobre o caso da bandeirinha. Lá, ele recebeu a notícia de que a assistente passará por uma reciclagem”, explicou.
A derrota do Náutico por 2 a 1 para o Bragantino, na última terça-feira (13), terminou em muitos protestos contra a arbitragem. Na ocasião, os alvirrubros descobriram que Márcia Bezerra Lopes Caetano, bandeirinha responsável pela validação do segundo gol marcado pelos paulistas, é irmã de Junior Lopes, zagueiro do Bragantino.
Após tomar conhecimento o parentesco entre a assistente e o zagueiro,o presidente do Náutico, Berillo Júnior decidiu encaminhar duas representações à CBF: uma devido aos erros do trio de arbitragem e outra por conta do parentesco da assistente Márcia Lopes Cateano e do zagueiro Júnior Lopes.
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