Em uma época dominada por jogos de videogames sobre futebol como as séries FIFA e Pro Evolution Socccer(PES), ainda há espaço para uma prática da infância dos anos 80 e 90, o futebol de botão ou futebol de mesa como os praticantes deste desposto gostam de chamar. A "brincadeira" ainda é popular entre adultos e crianças, independente da idade.
Foi pensando nisso, que um grupo de amigos resolveu criar na Ilha do Retiro um espaço para jogar o futebol de mesa. O local, que reúne pessoas de todas as idades, fica aberto a partir das 19h nas quartas e sábados. "Nós crescemos jogando o antigo futebol de botão, depois ficamos mais velhos e continuamos com a prática mais profissional", explica Adolfo Paulino, um dos idealizadores do projeto.
Para criar o espaço, o grupo contou com a colaboração do Sport. O clube cedeu a sala contanto que os jogadores realizassem uma escolhinha de futebol de mesa."Nós recebemos a sala do Sport e reformamos tudo, compramos o material e climatizamos. Em troca nós abrimos uma escolhinha aqui. Já temos duas crianças da comunidade do Caranguejo aprendendo conosco", afirma Pedro Cirne.
Adolfo ainda comenta que apesar de ter o objetivo inicial de diversão, o futebol de mesa é uma prática profissional com direito a uma confederação nacional e campeonatos. "Hoje, o futebol de mesa possui regulamentção e confederação própria. Sempre há competições nacionais que reúnem muitos botoneiros, explica.
Os torneios organizados geralmente acontecem em finais de semana ou em feriadões, já que todos os jogadores possuem outras atividades profissionais. "Aqui no nosso espaço tem advogado, tem engenheiro, tem funcionário público, dentre outras profissões, aqui é tudo bem diversificado", afirma Pedro.
O clima de camaragagem entre os "atletas" pode ser observado não só nos treinos e amistosos dos amigos como também nas competições oficiais. "O clima é tão fair-play que nós dificilmente pedimos árbitro nos jogos de campeonatos, a exceção é feita em decisões quando um dos participantes arbitra", salienta Adolfo
Tamanho amor ao futebol de mesa justifica o fato do Brasil ser a maior potência na modalidade."O Brasil tem o atual campeão mundial de futebol de mesa, o Marcus Zuccato. O país é considerado uma potência, só os países do Leste Europeu conseguem chegar perto de nós", explica Alexandre Raposo.
No âmbito nacional São Paulo ainda é o grande praticante segundo Adolfo. "Os paulistas jogam muito futebol de mesa, inclusive lá é o único estado que tem uma pessoa que consegue viver do futebol de mesa, que é o Marcus", comenta.
E para quem pensa que o futebol de mesa é apenas para os homens Adolfo esclarece que também há mulheres praticantes. "Ainda tem muito homem, mas com o tempo tem aparecido algumas mulheres,existe até uma menina em Caruaru que joga muito, a Tainá".
Quando perguntados sobre o maior problema da prática, Adolfo e os amigos falam com humor " O único problema são nossas mulheres que ficam brigando conosco um pouco, mas a gente sempre explica que é melhor estar aqui do que no bar", brinca.
Para saber mais sobre o futebol de mesa acesse o portal da Confederação Brasileira de Futebol de Mesa (CBFM): http://cbfmdisco.wordpress.com/
Pentinho
Durante a entrevista com os botoneiros, um jogador chamou a atenção. Alexandre Raposo, o "Pentinho", como é conhecido, tem esse apelido ser o único jogador que pratica a modalidade usando um pente. "Eu jogo futebol de mesa há 30 anos, aprendi com meu pai usando o pentinho, desde então sempre uso o pente para jogar, não consegui me adaptar a essas paletas", explicou.
Para criar o espaço, o grupo contou com a colaboração do Sport. O clube cedeu a sala contanto que os jogadores realizassem uma escolhinha de futebol de mesa."Nós recebemos a sala do Sport e reformamos tudo, compramos o material e climatizamos. Em troca nós abrimos uma escolhinha aqui. Já temos duas crianças da comunidade do Caranguejo aprendendo conosco", afirma Pedro Cirne.
Adolfo ainda comenta que apesar de ter o objetivo inicial de diversão, o futebol de mesa é uma prática profissional com direito a uma confederação nacional e campeonatos. "Hoje, o futebol de mesa possui regulamentção e confederação própria. Sempre há competições nacionais que reúnem muitos botoneiros, explica.
Os torneios organizados geralmente acontecem em finais de semana ou em feriadões, já que todos os jogadores possuem outras atividades profissionais. "Aqui no nosso espaço tem advogado, tem engenheiro, tem funcionário público, dentre outras profissões, aqui é tudo bem diversificado", afirma Pedro.
O clima de camaragagem entre os "atletas" pode ser observado não só nos treinos e amistosos dos amigos como também nas competições oficiais. "O clima é tão fair-play que nós dificilmente pedimos árbitro nos jogos de campeonatos, a exceção é feita em decisões quando um dos participantes arbitra", salienta Adolfo
Tamanho amor ao futebol de mesa justifica o fato do Brasil ser a maior potência na modalidade."O Brasil tem o atual campeão mundial de futebol de mesa, o Marcus Zuccato. O país é considerado uma potência, só os países do Leste Europeu conseguem chegar perto de nós", explica Alexandre Raposo.
No âmbito nacional São Paulo ainda é o grande praticante segundo Adolfo. "Os paulistas jogam muito futebol de mesa, inclusive lá é o único estado que tem uma pessoa que consegue viver do futebol de mesa, que é o Marcus", comenta.
E para quem pensa que o futebol de mesa é apenas para os homens Adolfo esclarece que também há mulheres praticantes. "Ainda tem muito homem, mas com o tempo tem aparecido algumas mulheres,existe até uma menina em Caruaru que joga muito, a Tainá".
Quando perguntados sobre o maior problema da prática, Adolfo e os amigos falam com humor " O único problema são nossas mulheres que ficam brigando conosco um pouco, mas a gente sempre explica que é melhor estar aqui do que no bar", brinca.
Para saber mais sobre o futebol de mesa acesse o portal da Confederação Brasileira de Futebol de Mesa (CBFM): http://cbfmdisco.wordpress.com/
Pentinho
Durante a entrevista com os botoneiros, um jogador chamou a atenção. Alexandre Raposo, o "Pentinho", como é conhecido, tem esse apelido ser o único jogador que pratica a modalidade usando um pente. "Eu jogo futebol de mesa há 30 anos, aprendi com meu pai usando o pentinho, desde então sempre uso o pente para jogar, não consegui me adaptar a essas paletas", explicou.
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